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O QUE SÃO PANCS?

No mundo existem milhares de espécies de plantas alimentícias, mas utilizamos uma parcela insignificante desta vasta diversidade biológica.


As plantas alimentícias não convencionais são frutos, folhas ou raízes que comunidades tradicionais consumiam e se difundiram em nossa sociedade. Essas plantas são muito nutritivas, saborosas e de fácil cultivo, mas ainda hoje são pouco consumidas e comercializadas.

HISTÓRIA

O termo hortaliças não convencionais foi utilizado pela primeira vez por Cardoso (1997) no livro Hortaliças não convencionais da Amazônia e é designado a espécies com distribuição limitada, restrita a determinadas localidades ou regiões, exercendo grande influência na alimentação e na cultura de populações tradicionais. Embora represente uma diversidade parcela da agrobiodiversidade, são negligenciadas não só por agricultores e consumidores, mas também pelas agências oficiais de conservação de germoplasma.

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Muitas destas hortaliças são exóticas, provenientes do intenso processo de intercâmbio de plantas durante o período colonial. Estas plantas passaram a ter grande importância na formação da base alimentar e cultural brasileira, a exemplo de quiabo, maxixe e inhame (cará), originários da África, e de taro (antigamente inhame) e pimenta-do-reino, originário da Ásia. Outras como taioba, mangarito, ora-pro-nobis, por exemplo, são nativas do Brasil ou outros pontos das Américas. No Brasil, a falta de pesquisa, divulgação e valoração das espécies nativas é um contrassenso à tão citada e defendida riqueza biológica.

QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?

SEGURANÇA ALIMENTAR:

Diversas pesquisas tem mostrado que frutas e horta­liças não convencionais (tradicionais), sobretudo as folhosas, além dos minerais, em geral, são mais ricas em fibras e compostos com funções antioxidantes e muitas são fontes de proteínas superiores às fontes vegetais convencionais. E são, em geral, de fácil cutivo (algumas podem ser expontâneas) favorecendo a disponibilidade.

 

AGROBIODIVERSIDADE:

O cultivo e uso de uma maior diverisdade plantas reflete em sistemas de cultivo mais sustentáveis.

 

ECONOMIA:

A possibilidade de cultivo e comercialização de PANCs mostra-se como alternativa econômica, atingindo um público específico, com interesse por esses alimentos.

 

GASTRONOMIA:

As PANCs têm reaparecido na mídia por conta de sua incorporação por chefs de cozinha renomados. Mas poderiam e deveriam também ser incorporadas no cotidiano das mesas domésticas diversificando e trazendo novos sabores.

 

CULTURA:

Muitas PANCs apresnetam forte inserção e representatividade regional. São exemplos, o jambu, no Pará, o maxixe, em toda região Nordeste e o ora-pro-nobis, em Minas Gerais.

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